terça-feira, 28 de abril de 2009

A moeda


Ontem foi realmente um dia inacreditável... Pelo menos me rendeu uma boa história, vá lá...

Passei a tarde TODA de ontem na perícia por causa do meu cisto no pulso. Por volta de 18h começou a cair um temporal no centro do Rio de Janeiro. Bem, nem preciso dizer como foi a volta pra casa. Sem almoço, morrendo de dor de cabeça e puta com a falta de educação de médicos e funcionários da perícia, entrei no ônibus e demorei cerca de DUAS horas do Centro até o Méier.

Liguei pro Flávio e passei na Parmê para comprar uma pizza para comermos, afinal já eram quase 21h!!!

Estava eu no caixa quando, de repente, não mais que de repente, veio uma menina pedir à moça do caixa para lhe dar uma moeda de R$1,00 referente ao seu troco, pois a senhora que estava ao lado dela pegou a que lhe havia sido dada. Paramos todos, como assim?! Logo apareceu a senhora aos berros para se explicar:
O troco que a menina da caixa lhe dera estava faltando R$1,00. Ela viu o troco de mesmo valor que fora dado à menina sobre o balcão, deduziu que era seu e o pegou. Simples assim.
Todos ao redor ouviam incrédulos à narrativa, digamos, peculiar.
Trocos restituídos, comentários e risadas depois, continuei esperando minha pizza para, finalmente, voltar a casa.

Por hoje é só!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Eu e eu mesma


Há alguns dias tenho conversado bastante comigo mesma. Sabe, nunca fui muito boa nessas coisas de me expressar, dividir sentimentos, opiniões, desejos, sonhos... Pois é...

Eu tinha uma grande amiga, a melhor que poderia ter, mas ela me deixou há quase 9 anos. Era com ela que eu dividia meus sonhos e medos. Todas as inseguranças que eu tinha. Todas as alegrias também! Era com ela que falava dos meninos que eu tava afim. Ou sobre o dia que eu tive. Mesmo minhas melhores amigas da minha idade não sabiam da missa um terço! Ela sabia.

Além de ser minha melhor e maior amiga, ela sabia me amar como ninguém. Sabia me fazer acreditar em mim, uma coisa que é muito difícil pra mim. E sabe, eu sempre acabava conseguindo o que eu queria. Acho que a "culpa" era dela. A verdade é que eu nunca mais fui a mesma desde que minha mãe se foi.

Fiquei pensando nisso a partir de umas coisas que meu irmão me falou. Que eu não era assim. Então eu me vi mesmo diferente. Mais insegura do que nunca. Mais descrente do que nunca. Mais "desamada" do que nunca.

Me vi com dificuldades de rir; eu sorrio, mas é tão difícil rir. Rir sem medo, sem censuras, sem medida! Rir por rir e pronto! E meu apelido no colégio era "risadinha"... Tenho medo do que tenho me tornado. Tenho medo de como vou ficar. Ultimamente não tenho ouvido nada de bom sobre mim. Só me criticam, só desacreditam em mim...

Mas que droga!!! Quem todos julgam ser?! A única pessoa que me conhecia de verdade não tá mais aqui pra falar.

Pelo menos tenho a mim mesma e eu até que me acho uma boa companhia!!! rs

sexta-feira, 10 de abril de 2009

"Não há lugar como o nosso lar!"


Nos mudamos. Finalmente... As obras ainda não terminaram por completo, não temos cozinha ainda... Mas temos a nossa casa. Quase um canteiro de obras, ainda sem móveis, caixas por todos os lados, poeira, muita poeira, gatos assustados, a sensação de que não estou na minha casa, mas... Mas temos um ao outro. Nós dois estamos aqui, juntos e prontos pra tornar cada segundo de nossos dias melhores...

Lembrei dessa música "O mundo anda tão complidado". E posso dizer que estamos prontos pra mais um recomeço, agora na nossa casa, nossa de verdade!

Gosto de ver você dormir
Que nem criança com a boca aberta
O telefone chega sexta-feira
Aperto o passo por causa da garoa
Me empresta um par de meias
A gente chega na sessão das dez
Hoje eu acordo ao meio-dia
Amanhã é a sua vez
Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você.

Temos que consertar o despertador
E separar todas as ferramentas
A mudança grande chegou
Com o fogão e a geladeira e a televisão
Não precisamos dormir no chão
Até que é bom, mas a cama chegou na terça
E na quinta chegou o som
Sempre faço mil coisas ao mesmo tempo
E até que é fácil acostumar-se com meu jeito
Agora que temos nossa casa é a chave que sempre esqueço
Vamos chamar nossos amigos
A gente faz uma feijoada
Esquece um pouco do trabalho
E fica de bate-papo
Temos a semana inteira pela frente
Você me conta como foi seu dia
E a gente diz um p'ro outro:
- Estou com sono, vamos dormir!
Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você
Quero ouvir uma canção de amor
Que fale da minha situação
De quem deixou a segurança de seu mundo
Por amor...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Está chegando o momento tão esperado...

Minhas duas casas estão em estado caótico... A que eu moro, tem caixas por todos os lados e a maioria dos objetos estão inacessíveis. A casa para a qual me mudarei já está tomando um ar de casa, mas ainda tá uma bagunça só!!! (e até o Eugênio já tá pronto pra mudança!!!)



Estamos correndo contra o tempo, afinal precisamos nos mudar quinta-feira. A mudança já está marcada e a instalação do piso também! E para acelerarmos, estamos dando uma "mãozinha" aos pedreiros, quer dizer, eu, porque o Flávio só queria saber de moleza!!! rs Brincadeirinha...



Mesmo o momento não sendo dos melhores (é o fim do primeiro bimestre e tenho uma pilha de trabalhos e provas para corrigir!), estou feliz com a mudança... Os banheiros estão prontos, estamos quase terminando a pintura e a cozinha também tá indo... Ah! Tenho portas de madeira novinhas na minha casa!!! Ainda vai faltar fazer e comprar várias coisinhas, mas já estaremos na nossa casinha ainda essa semana!!!