terça-feira, 19 de maio de 2009

Tem certas coisas...

Nossa, há certas coisas que só fazemos quando, de fato, gostamos muito de alguém.

Minha amiga Lili vai casar e, como é habitual, tivemos um chá de panela para ir no último domingo. Ah! Mas era um chá de panela em Nilópolis... Depois de vários e-mails e zoações trocados, marcamos para irmos juntos. Dudu, para variar, reclamou de que iria passar um domingo em Nilópolis, perguntou se tinha carona e sumiu!!! Alex (e suas mensagens enviadas pelo seu aparelho Blackberry) combinou tudo e no dia disse que ia de táxi (ele estava em Niterói!!! $$$). No fim das contas fomos eu, Ana e Wallace.

Bom, tudo começa na Av. Brasil. A única referência? Tínhamos que entrar onde houvesse uma placa pra Ricardo de Albuquerque. Onde fica isso? Não sei até agora! Estávamos quase em Bangu e nada da placa para Ricardo de Albuquerque. Bom, passamos por uma para Nilópolis. Eu disse: Deve ser ali! Mas a Ana disse que não, pelo menos até passarmos pela saída; porque assim que passamos ela disse: Era ali. Eu lembro do posto de gasolina!

Andamos até a próxima saída, pegamos um retorno, passamos pelo cemitério (a Ana disse que estávamos no caminho certo, tínhamos que passar pelo cemitério).

O próximo passo? Bom, tínhamos que achar uma placa escrito Ricardo de Albuquerque! Puta que pariu!!! Onde fica Ricardo de Albuquerque!!!

Não achamos nem a placa, nem o viaduto que nos levaria para o outro lado da linha do trem. Quase chegamos a Mesquita, mas resolvemos dar meia volta. Ah! Vale lembrar que a última vez que o GPS deu sinal de vida foi há 21 km atrás, quando ele nos mandou para Av. Atlântica! Depois ele ficou no modo SOS.

Vários telefonemas, confusões e buscando placas inexistentes, chegamos à casa de Lili.

Várias coisas típicas de chás de panela aconteceram. Fizemos Lili e Marcelo de bobos. Comemos, bebemos, rimos. Aliás, devo ressaltar que Alex estava entre nós, mesmo tendo desistido da ida de Niterói a Nilópolis de táxi. O seu aparelho blackberry (e o do Wallace) o levou até nós e ao chá de panela. Salve a tecnologia!

Não pensem que foi só amargura nossa ida a tal cidade. Como a tarde foi doce... Foi cheia de doces deliciosos feitos pela mãe da Lili... ai, ai...

A volta pra casa? Bom, tentamos pedir uma explicação à noiva, mas ela disse para entrarmos ali e depois... Só não sabíamos o que seria ali, muito menos o que apareceria na nossa frente depois! Bom, por sorte o Flávio tem um fantástico senso de direção, e voltamos tranquilamente para casa.

O maior problema? Até agora queria saber onde fica Ricardo de Albuquerque. Será que ele realmente existe ou é algo como a ilha de Lost?!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Queria falar de amigos...


Na última segunda-feira, tive um dia especial. Quero falar sobre ele, mas não agora. Agora quero escrever um pouco sobre amizade. Aliás, não usarei minhas palavras. Há pessoas que fazem isso infinitamente melhor do que eu.
Frases feitas sobre amizade há aos montes, mas que, de fato, amigos são bens preciosos e que têm o inigualável poder de tornar nosso dias melhores, ah! isso eles fazem mesmo!!!

Escolhi três textos que expressam bem o que sinto e vivo com meus amigos de sempre (e sei que será para sempre). Então este post é para vocês...
Ah! O primeiro texto é de Vinicius de Moraes (um dos meus poetas favoritos), o segundo de Machado de Assis (esse dispensa qualquer comentário) e o último de Einstein (uma grata surpresa). Leiam e apreciem sem moderação!!!

“Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações.Pois boas lembranças são marcantes,e o que é marcante nunca se esquece! Uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!” (Vinicius de Moraes)

BONS AMIGOS (Machado de Assis)

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

“Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.” (Albert Einstein)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pela janela do quarto...


Há momentos em que a natureza se faz uma bela poesia...

Um instante

Sabe quando vc ama muito alguém? Um amor que só faz bem, que não seja capaz de causar dor? Um amor incondicional? Amar alguém sem querer nada em troca, o simples fato de o outro existir já lhe basta para parecer que o mundo é perfeito? Quando um sorriso, um brilho no olhar, um abraço apertado ou um telefonema te leva às lágrimas tamanha emoção?
E nesse breve instante o mundo para... Congela... E todo o amor que vc sente transborda e a felicidade torna-se plena. Talvez seja essa a sensação de nirvana que tantos buscam...
Eis o meu instante:

(Toca o telefone. Fui atender. Do outro lado...)
- Alô?
- Alô.
- Oi, minha titia linda!
- Oi, meu amor.
- S'agapó poly! (tradução: eu te amo muito!)
- K'egó! (tradução: eu também!)
(fim da ligação)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O céu de outono

Acho que lecionar Literatura não tem me feito muito bem... ou tem feito bem demais. Sabe, tenho me sentido subjetiva demais. Como se não existisse mais "sim" e "não", como se o mundo fosse uma infinita feitura de possibilidades. Mas não é?

Tenho enxergado poesia em muitas coisas. Reparado, como nunca, em cada detalhe que se dispõe ao alcamce de meus olhos. Olhos que estão ávidos por cor, por luz, por beleza, enfim.

Percebo as cores, os tons tão variados que estão por toda parte. A beleza de um sorriso. A ternura das mãos dadas, dos abraços. O brilho do sol. O azul do céu. Os tons que se destacam quando o sol se põe.

Às vezes sinto que não é só o meu subjetivismo. Não é só a emoção que exala por todos os meus poros. Sinto que o outono realça essa beleza.

Já repararam como os dias de outono são lindos?! Pois é, eles são...

Domingo acordei, estiquei o braço e abri a cortina. Vi um lindo céu azul, quase sem nuvens e o sol brilhando, brilhando. O sol aquecia e iluminava o dia, mas não nos fritava, como o sol do verão faz. Fui comprar pão na padaria mais distante de casa pra sentir o dia. Estava uma delícia. O outono realça as nuances das cores e tudo fica mais colorido. O céu estava ainda mais azul. E uma deliciosa brisa fresca entrecortava o ar. Ai, o outono... Não foi o caso de domingo, mas as chuvas do outono tornam ainda mais charmosos os dias. Dias para ficarmos deitados bem quentinhos, lendo um bom livro ou vendo bons filmes. E no fim do dia, quando o sol se põe, surge uma composição de cores diferente a cada dia. Posso falar isso com propriedade, pois o sol se põe diante da varanda do meu quarto diariamente.

Então, amigos, prestem atenção nos dias de outono, eles merecem... E deliciem-se com toda a subjetividade da vida ao nosso redor!