quinta-feira, 26 de abril de 2012

Amar, verbo intransitivo?

Estive diante de um trecho desse livro essa semana e fiquei pensando se amar é de fato intransitivo. Se amar não precisa de complemento. O amar basta-se por si só. E se ele se basta, há somente uma forma de amar.
Mas será que há somente um jeito de amar? Será que se ama e ponto? Intransitividade?!
Não estou me questionando se há intensidade ou veracidade de amor. Mas do jeito que se ama. 
Creio que sim. Que há vários jeitos de amar. Transitividade total!
É como se amar não fosse só uma conquista, mas algo que aprendemos. Sim, aprendemos a amar. A forma como fomos criados, amados, a bagagem que carregamos, com quem e como nos relacionamos. Todos e tudo que vivenciamos vão deixando uma marca na gente. E aí temos a identidade do nosso amar.
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Às vezes acho que me ensinaram errado... Aprendi a amar me doando, estando ao lado, cuidando, apoiando,  compartilhando e, acima de tudo, não julgando...
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Muitas vezes dói amar assim, sendo transitiva. Meu amar precisa de complemento...