quinta-feira, 4 de março de 2010

Até quando tenho sorte, dou azar!


Nesta última terça-feira pude ter certeza absoluta de uma história de pré-nascimento que um dia me foi revelada... Ei-la:
Lá em algum lugar do aquém onde nós ficamos antes de termos nossos corpos materializados, nossos espíritos têm a chance de escolher os dons com que viremos à Terra. Eu já havia passado por vários stands de dons, mas percebi que não havia ainda ido ao stand onde podíamos conseguir um pouco de "sorte". Era medo, eu acho (devo ter pego uma pequena quantidade de coragem apenas!), pois, sobre a fila, voava um pombo gigante! Pois bem, respirei fundo e, com o pouco de coragem que tinha, lá fui eu para a fila para conseguir alguma sorte. Se não foi por medo de ir até lá, foi porque devo ter passado pelo stand da intuição, pois vejam bem o que aconteceu: o tal pombo gigante me avistou lá de cima e - catapum!- soltou uma rajada de merda bem na minha cabeça! Mal deu tempo de limpar minha alma, meu corpo já esperava freneticamente para descer à Terra. Vim sem sorte mesmo, fazer o quê?!
Essa revelação me foi concedida no dia do meu casamento, enquanto tentava desesperadamente calçar meus sapatos de noiva forrados e que, por isso, as tiras não entravam de jeito nenhum nas delicadas fivelas de strass!!! Vendo a tragicômica situação, uma amiga perguntou: "- Por que com você é tudo tão difícil, Ana?!" Tá respondido, né?!

Voltando à terça-feira passada...
Fui para o trabalho pensando intensamente: "meu colega podia faltar hoje para eu poder adiantar os tempos e sair mais cedo". A força do pensamento positivo deu certo e o colega faltou. Marido foi me buscar e antes das 21:00h já estava em casa. Que delícia... Chuvinha caindo e o sofá e a TV me esperando...
Que nada!!! Mal cheguei e o porteiro teve que abrir o portão automático da garagem pessoalmente... Ih! Algo errado.
- O prédio está sem luz, estourou o transformador aqui da frente.
Prestaram atenção: o prédio está sem luz! Só o meu prédio!!!
Subi os oito andares de escada e passei a noite à luz de velas...