quarta-feira, 9 de março de 2011

Poesia hereditária

Tive alguns minutos com o João essa semana que passou, e, como sempre, são momentos fantásticos...
Dessa vez ele me acompanhou numa viagem a minha infância, e tivemos como nosso guia o saudoso Vinicius de Moraes. Eis a história...
João terá como sua primeira leitura em sua nova escola os poemas de "A Arca de Noé". Eu tinha o disco quando era criança. E minha mãe cantava as musiquinhas comigo. Uma lembrança tão doce... tão feliz...
Na tarde em questão o João veio aqui pegar o tal livro (que foi comprado pela internet: bom saber que apesar de tanta tecnologia e modernidades, ainda podemos contar com as poesia de Vinicius de Moraes!). Ele sempre fica ansioso com os livros. Logo os abre e folheia e quer ler comigo (aí me vem o desejo de que seja sempre assim...)! Foi o que fizemos. Abrimos o livro (uma verdadeira máquina do tempo!), folheamos e começamos a ler alguns poemas. Contei o mito da Arca de Noé pra ele. Cantei algumas das canções de que ainda lembrava. E ele se deliciava, com música e poesia! E desejei que aquele instante se cristalizasse...
Senti como se minha mãe estivesse ali, revivendo a cantoria da casa muito engraçada...
Logo o João foi embora, meu irmão sempre com pressa! E eu fiquei aqui com essa doce nostalgia...

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