Problemas, muitos problemas...
Tudo mesmo que eu queria neste exato momento era ser um personagem das novelas de Manoel Carlos. Queria começar um capítulo de minha vida ao som de Chico Buarque, afirmando que a vida tem sempre razão, na verdade, queria mesmo que a vida sempre tivesse razão! O que importa mesmo é que todos os personagens do Maneco são lindos, ricos, felizes... E mesmo com sofrimento, ah! a gente sofreria no Leblon ou em qualquer outro lugar charmosérrimo do planeta! Choraríamos ao som de boa música, seja jazz ou bossa nova. Afogaríamos as mágoas olhando pro mar, vendo o por do sol no Arpoador. Você tem que concordar comigo: não há tristeza que resista ou dor que teime em doer por muito tempo... Sem contar que teríamos a certeza do final feliz, sim, porque eu não sou tão ruim assim pra merecer um castigo. E como é uma novela do Maneco, somente um dos meus lados prevaleceria, nada de lado mau, porque seus personagens ou são bons ou maus, além dos que se regeneram, claro!
Queria a certeza de que a vida é uma grande ilusão e que sempre há um final feliz...
Até a próxima!
PS: Aí vai a letra da música supracitada, de autoria de Toquinho e Vinicius de Moraes.
Sei lá... a vida tem sempre razão
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
A gente nem sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
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